Orar é antes de tudo criar intenções. Formulamos desejos, definimos expectativas e anseios para algo que moralmente criamos como ideal e digno de ser seguido. Nada é capaz de nos provar com absoluta certeza da real existencia de um Deus, em sintonia com nossas necessidades e intençoes, que nos observa de um plano essencial e paralelo. Nada ainda pode provar isso a nao ser, o instante mágico da morte onde podemos sentir a queda da cortina que oculta todos os segredos. A morte é o fim do mistério.. ao transpô-la conhecemos de fato o que existe na essência, se de fato temos alma, se existe vida após a vida ou se realmente um Deus superior nos coordena neste ciclo.
Tambem podemos ter a certeza da não existencia disso tudo, do triunfo do nada e do fim eterno. Mas para termos a certeza da não existencia de nada ou da existencia de tudo teremos que dobrar a esquina do fim. A porta que abre a verdade so pode ser atravessada uma unica vez . Alem disso, ela so se abre de fora pra dentro,.
Enquanto não tocamos a campainha da verdade nos resta criar intenções.. nos resta orar, nos resta acreditar que a vida atual tem algum sentido e que este sentido é regulado por uma moral que provavelmente seja a certa. Nos resta acreditar que o todo poderoso esteja nos ouvindo e que consequentemente venha a nos atender,, A crença nisso nos da conforto,, pelo menos ate o momento em que a certeza sobre isso ser verdade ou uma mera invençao que criamos seja revelada ao girarmos a maçaneta.
Pensando nisso resolvi orar ,, Braite e Vini ficam putos com isso, Vega acha perda de tempo. O mais engraçado é ouvir Signatus me dizendo que isso é um embuste e que eu rezo para para enganar a Deus de maneira que ele não perceba que eu na verdade sou um Ateu que não se assume. Não me importo em cair em contradição, é melhor do que cair do oitavo andar(Cotti felipe,2010). E nem mesmo vejo a oração como contradição.. como eu disse ela é uma intenção. Para concretizar nossas ações precisamos antes de lançar as intençoes..
Faço a minha reflexão evocando a Oração do iluminado Moysés Maionides;
Senhor, enche a minha alma de amor pela arte e por todas as creaturas. Sustenta a força do meu coração , para que esteja sempre pronto a servir ao pobre e ao rico, ao amigo e ao inimigo, ao bondoso e ao malvado. E faz com que eu não veja senão o humano naquelle que sofre.
amén, e fodas
Tambem podemos ter a certeza da não existencia disso tudo, do triunfo do nada e do fim eterno. Mas para termos a certeza da não existencia de nada ou da existencia de tudo teremos que dobrar a esquina do fim. A porta que abre a verdade so pode ser atravessada uma unica vez . Alem disso, ela so se abre de fora pra dentro,.
Enquanto não tocamos a campainha da verdade nos resta criar intenções.. nos resta orar, nos resta acreditar que a vida atual tem algum sentido e que este sentido é regulado por uma moral que provavelmente seja a certa. Nos resta acreditar que o todo poderoso esteja nos ouvindo e que consequentemente venha a nos atender,, A crença nisso nos da conforto,, pelo menos ate o momento em que a certeza sobre isso ser verdade ou uma mera invençao que criamos seja revelada ao girarmos a maçaneta.
Pensando nisso resolvi orar ,, Braite e Vini ficam putos com isso, Vega acha perda de tempo. O mais engraçado é ouvir Signatus me dizendo que isso é um embuste e que eu rezo para para enganar a Deus de maneira que ele não perceba que eu na verdade sou um Ateu que não se assume. Não me importo em cair em contradição, é melhor do que cair do oitavo andar(Cotti felipe,2010). E nem mesmo vejo a oração como contradição.. como eu disse ela é uma intenção. Para concretizar nossas ações precisamos antes de lançar as intençoes..
Faço a minha reflexão evocando a Oração do iluminado Moysés Maionides;
Senhor, enche a minha alma de amor pela arte e por todas as creaturas. Sustenta a força do meu coração , para que esteja sempre pronto a servir ao pobre e ao rico, ao amigo e ao inimigo, ao bondoso e ao malvado. E faz com que eu não veja senão o humano naquelle que sofre.
amén, e fodas
2 comentários:
Contradição é equívoco, e não importar em cometer um equívoco significa um discurso mal formulado.
Neste caso, não vejo contradição, vejo limitações imposta pela linguagem em tentar expelir o que vc sente e pensa... o que vc faz, não é orar, é depositar a sua fé mediante as crenças que suas reflexões o permitiram ter. Se tivesse orando, estaria referindo-se diretamente ao Deus criador, e para tal é necessário a crença concreta, conformada. Ao reconhecer suas intenções e rumar-se atrás delas, mediado pelo metacontato com tudo aquilo que outrora fora apreendido e questionado, não está "orando", por mais que se utilize de figuras biblicas, e sim entrando em contato com com sua subjetividade espiritual.Pense nisso como uma função adaptativa!
metacontato , anotei.
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