Pensemos de improviso do
quão particular e
explendida é sua natureza..
Anjo pueril que se
deita ao dia e acorda de noite. Um
noturnista, morcego albino das Minas, genuinamente uma soberba Aurora dos
Breus.
Tão inteligente quanto
noturno é
comparavelmente a nova Coruja de Atenas.
Se numa triste hora. Hora passageira, o mundo explodisse somente um, apenas um a que se chama de
Braite poderia ser designado como sortudo. Pois permaneceria
incompreensível diante dos sofrimentos e dos
arrebiques de
pavor humanos. Nada veria a não ser seus doces sonhos.
É ele uma
flâmula que se agita em meio as ventas de horas felizes e que se deita estática e inerte nas calmarias de tristeza
ele
não vê o martelo cantar e nem as correrias
estressadas da labuta pois se deita, quando um dia de
misérias se levanta
É justamente no aplacar das luzes e no momento onde o dia de rotinas sede lugar a noite, que é palco dos prazeres, que ele se desperta para a vida!
Ao se levantar ele
não vê os choros de quem vai para a escola sem a
companhia dos pais ou a baba de quem dorme a caminho do trabalho
pois, no momento em q tudo isso acontece
Braite esta
caminhando em seus sonhos
já no instante em que casais se
enroscam entre os
lençóis amarrotados e as boates piscam suas luzes
Braite esta vivo, renascido e desabrochado para o
esplendor da noite,,,,....
Noite que transpira sussurros de prazer e orgias de vícios entre as sombras