quarta-feira, 27 de maio de 2009

Imagino o que pode ser escrito sobre min após minha morte.
Os pesquisadores talvez chafurdem nas brumas, que as fontes oferecem do meu passado.

Meu blog deverá ser garimpado como uma dessas fontes. Ou quem sabe, talvez possa ser renegado aos nevoeiros do esquecimento visto q as qualidades inovadoras e dinâmicas do mundo virtual são compensadas por uma extrema volatilidade do seu conteúdo. estou querendo dizer que nada garante q estas paginas ou estes comandos estejam disponíveis daqui 200 anos. Qualquer histórico de ICQ hoje so existe na lembraça enquanto que,um diário escrito no mais reles papel, quando bem guardado , sei que resiste. Os biógrafos de Charles Darwin foram até a casa de campo em Kent revirar os baús deste homem obcecado por colecionar e guardar os rastros da sua historia. Felizes foram eles que no substrato da poeira mergulharam -se no universo aterrador das interpretações de um legado. tudo com base em papéis vitorianos esperando os caçadores que os resgatassem.


Quanto a mim não sei se proporcionarei material digno. pouco importa que não poderei opinar sobre aquilo q escreverão de min.

Se sou digno de merecer História, de ocupar memórias ou ser mito ainda nao sei. Eu sei que a minha vaidade pede por isso


Apenas quero dizer, caso essas páginas sejam lidas no futuro, que a ausência de postagens por longos períodos não demonstra falta de assunto na minha vida . e justamente o contrario. deixo de postar quando estou ocupado demais. ou ate mesmo quando os atropelos das emoções q a vida garantem me tiram as forças para fazer qualquer coisa.

Uma destas sextas feiras me garantiu escassez destas forças.
3 semanas se passaram para que eu me sentisse com animo de descrever o que mais merecia ser esquecido. na verdade, acabado e corrigido. O universo nao poderia me adornar com um presente maior do que aquilo que eu invoco todos os dias nos meus sonhos mais lascivos e que, cada vez mais se torna distante.


Naquela sexta foi possivel sentir duas chamas . opostamente diferidas e que permitem o frio e o aquecimento. O encontro de alguem é capaz disso, trazer alegrias e encantamento. pior, traz expectativas. tambem traz tristeza, traz crueldade e nos faz piores. nos torna cientes d enossa inferior condiçlao e da nossa dependencia de um amor incapaz de acontecer.

esse " inacontecimento"[eu nao deveria colocar aspas pois a palavra foi inventada por min memso neste instante, mas fodas. {tambem quero dizer q estou colocando estes colchetes e esta chave para resgatar nostalgia. a ultima vez q fiz um colchete e uma chave foi nas aulas d ematematica da sext aserie ao estudar expressoes numericas}

voltando.. esse inacontecimento ja foi narrado por min e volto a repetir q em determinado momento ja passei a aceitá-lo como algo implacavel. por mais q seja esta a verdade a aceitaçao nao é facilmente construida.


naquela noite me doeu forte a descriçao q ja foi feita por K. Arnld na narraçao de Wonders years, a de que ;;;;;


Nos não temos ideia até determinado momento do quanto pode doer perder algo que nunca se teve realmente.


foi um sentimento tao cortant eque me inferia a todo instante o desejo por nascer de novo. de ressucitar em uma era perfeita em que aquilo q me falta fosse garantido de maneira justa e incrivelmente bela.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

constatei que ainda sei capinar. O trabalho de hoje vai me garantir uma merecida bem dormida noite de sono que há semanas eu nao sei o que é..

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Quem controla o presente controla o passado.

Portanto o passado não tem existencia real

domingo, 3 de maio de 2009

quem controla o passado controla o futuro. Quem controla o presente controla o passado.

G.Orwell



O grupo vigente, o grupo dominate de uma epoca sempre é capaz de travar vitórias contra a memoria e fazer com que a sua historia irreal se torne a realidade.

basta para isso uma serie infinda de vitorias sobre a memoria.